segunda-feira, 12 de novembro de 2007

S.Martinho

Bem, que fim de semana! Que o digam as bolhas que tenho nos dedos, parece que voltei aos meus tempos de escstunis.

O fim de semana foi divertido e repleto de aventuras, quer dizer mais ou menos. O Faial da Terra festejou a o S.Martinho no sábado para que a população, e todos os outros que lá fossem, pudessem descansar e ressacar no domingo, parece que assim foi. A noite contou com muitas castanhas (como manda a tradição), muito vinho e muita música. Então não é que justaram-se uns senhores a tocar (guitarras e acordeão) e a cantar músicas de vários géneros sendo o predominante as cantigas ao desafio.

E eu, sentadinha no meu canto a apreciar a música, os risos e as bebedeiras, acabei por ter nas mãos uma guitarra, literalmente impingida, que me deu umas valentes bolhas nos dedos. Pois é meus caros, isto é o que acontece quando já não nos dedicamos à guitarra como antigamente, ela não é misericordiosa, castiga-nos pelo descaso que demonstramos para com ela.

Com as horas a passar e cada vez mais vinho e cerveja a rodar na mesa, os risos foram crescendo, as gargalhadas e as cantorias também! Soube com toda a certeza que muitos já tinham passado o ponto de estarem simplesmente alegres, quando o meu querido amigo Domingos pôs-se a cantar, numa oitava um tanto estranha para um gajo (fez-me lembrar o Idolos), sem qualquer embaraço, na companhia da Vânia, epa que dois. A partir dai só podia piorar. Já ninguém se entendia, a mesa grande e repleta de gente estava dividida em dois e cada parte cantava o que lhe apetecia. Que salganhada.

É preciso aqui deixar uma nota. Ao meu primo José Ganixa, como é conhecido, que foi a figura da noite com as suas cantorias e brincadeiras, só é pena ter entornado um copo de vinho por cima de mim quando estava a tocar guitarra, mas pronto, como muitos disseram: faz parte do S.Martinho!

A noite acabou connosco a encher os carros e irmos aos cachorros, é claro. Diga-se de passagem que não comi nenhum cachorro. Não é que a minha irmãzinha farta de esperar por mim decide comer a metade do cachorro que me cabia, metade esta que tinha sido comprada a meias com a minha amiga Carla Loura. Mas pronto mais uma noite para recordar e guardar no baú das memórias.

E a cantiga vencedora foi: "silvie, silvie, silvie, óh meu amor". Tenho a dizer que fartaram-se de inventar vozes, berrar a letra e tudo o mais que se lembraram em todas as vezes em que foi tocada. É sem dúvida a preferida do público!

Tenho dito, até à próxima.

P.S. Xanocas tenho mm pena de não teres lá estado, mas não te preocupes acho que há fotos e deve ter havido uns quantos que beberam por ti! :p

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá andreia. Também pena de não ter ai estado pelo que li e me contaram foi mesmo divertido.
Cntinuem a divertir-se que pro Natal já vos faço companhia
Beijos, Xana